1ª Geração
Ernesto Kopschitz
Em 12 de maio de 1889 nasceu Ernesto Kopschitz, filho de Heinrich Kopschitz e Elise Marie Henriette Kopschitz, Aos 9 anos de idade estudava na conceituada Escola Americana, fundada em 1870, onde os princípios e métodos pedagógicos eram inspirados no que havia de mais moderno nos EUA.
De 1901 a 1903, Ernesto Kopschitz estudou em Estrasburgo, porém teve que retornar ao Brasil devido ao falecimento de seu pai Heinrich Kopschitz.
O retorno de Ernesto Kopschitz, com 13 anos de idade, ao Brasil, deu-se em 17 de novembro de 1903, na 3ª classe do navio Prinz Eitel Frederich.
Navio Prinz Eitel Frederich.
Em 1910, Ernesto Kopschitz, com 21 anos, encontrava-se no Exército Brasileiro, destacando-se por sua perícia como atirador, inclusive participando de diversas competições de tiro.
Foto de 1910, Ernesto Kopschitz, o 4º da esquerda para direita.
Já no Rio de Janeiro, Ernesto Kopschitz se casou com Marianna Peixoto.
Nos anos 1930, Ernesto Kopschitz começou a trabalhar como tradutor juramentado, em um escritório na rua General Câmara, no centro do Rio de Janeiro.
Nesta mesma década, Ernesto Kopschitz, traduziu alguns documentos que foram matéria de jornal na época, como o caso Hermann Kreh, em 1933 e o caso Bromberg em 1935.
Ernesto Kopschitz, foi sócio do Clube Central, que iniciou suas atividades em 1920 no Ingá, e mudou-se em 1932, para a mansão onde funcionou o Colégio Guanabara, sua atual sede em Icaraí.
Em dezembro de 1942, Ernesto escreve ao seu irmão Theodoro.
Em 10 de dezembro de 1957, Ernesto Kopschitz, faleceu, sendo sepultado no cemíterio São Francisco Xavier, em Charitas, Niterói.
Ernesto e Marianna tiveram 7 filhos, Maria Regina – 1921, Henrique – 1923, Maria Celeste – 1925, Maria Thereza – 1927, Maria Luiza – 1928, Maria Helena – 1930 e Maria das Dôres – 1933.
Theodoro Kopschitz
Em 18 de setembro de 1891 nasceu Theodoro Kopschitz, filho de Heinrich Kopschitz e Elise Marie Henriette Kopschitz, Em 1904, aos 13 anos, estudava no Colégio Kuhlmann, em São Paulo.
Em 1913, Theodoro Kopschitz, com 22 anos, trabalhava como tradutor na Inspetoria de Imigração do Porto de Santos, o mesmo porto por onde seus pais chegaram ao Brasil.
Em 1917, Theodoro Kopschitz possuía uma floricultura em Santos e tinha como sócios, Henriqueta Anna Rosina Kopschitz, sua irmã e Karl Friedrich Pabst (Fritz Pabst), marido de Henriqueta.
Identidade e habilitação de Theodoro Kopschitz em 1919.
Nos anos 1930, Theodoro juntamente com seu sócio Fritz Pabst, possuíam uma fazenda de produção de frutas, em Peruibe – SP.
Em 1933, foi emitida uma certidão de nascimento para Theodoro Kopschitz, tornando-o brasileiro.
No final dos anos 1930 e início dos anos 1940, Theodoro e Fritz tinham uma firma de exportação de frutas para Argentina, porém os negócios não prosperaram devido à Segunda Guerra Mundial.
Nos anos 1940, Theodoro visitou seu irmão Ernesto em Niterói – RJ
Na foto : Maria Celeste, Maria Helena, Theodoro, Maria das Dôres, Maria Thereza, Ernesto e Maria Regina.
Em 20 de agosto de 1952, Theodoro Kopschitz se casa com Ana Rogério Barbosa, viúva que trabalhava em sua fazenda em Peruibe.
Em 8 de outubro de 1953, Theodoro Kopschitz, faceleu em Santos – SP.
Theodoro e Ana não tiveram filhos.
Henriqueta Anna Rosina Kopschitz
Em 1893 nasceu Henriqueta Anna Rosina Kopschitz, filha de Heinrich Kopschitz e Elise Marie Henriette Kopschitz.
Henriqueta Anna Rosina Kopschitz casou-se com Karl Friedrich Pabst (Fritz Pabst), e passou a se chamar Henriqueta Anna Rosina Kopschitz Pabst.
Em 1917 Henriqueta era sócia de seu marido e de Theodoro Kopschitz na Flora Santista, floricultura em Santos – SP.
Na foto : Fritz Pabst e Henriqueta Anna Rosina Kopschitz Pabst.
Nos anos 1940, durante a segunda guerra mundial, o marido de Henriqueta, juntamente com muitos alemães, foi perseguido e preso em Santos.
Em 1944, Henriqueta conseguiu a libertação de seu marido, com a condição de sair do litoral e irem morar no interior. Foram para Atibaia-SP.
Henriqueta faleceu em 1976, foi enterrada em Atibaia e não deixou filhos.
Joanna Kopschitz
Em 1901 nasceu Joanna Kopschitz, filha de Heinrich Kopschitz e Elise Marie Henriette Kopschitz.
Pouco se sabe da vida adulta de Joanna, que se casou com um comerciante Benedito P. Chaves e tinha pouco contato com o restante da família.
Joanna faleceu em 16 de junho de 1951, com 50 anos, não deixou filhos e em janeiro de 1965, Ana Rogério Barbosa Kopschitz, viúva de Theodoro Kopschitz, pagou sua exumação.
